quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Dicas para trabalhar identidade



Uma sugestão de atividade para quem trabalhar Identidade com a turma... Aqui a dica é fazer o molde do corpo das crianças em papel pardo, papelão ou outro papel... a melhor forma de fazer isto é deitando a criança no chão e riscando o molde, eles amam isto. Depois é só trabalhar as partes do corpo.


Os bonecos é uma dica famosa para trabalhar este tema. Depois de prontos, as crianças pintam o boneco, dando lhe roupas e detalhes como olhos, boca, nariz... Pode-se pendurar na parede também. 

DICA: Ao trabalhar os órgãos do sentidos, recorte de revistas (olhos, nariz, boca, orelhas) e cole no rosto dele, pois os que as crianças desenharam a lápis já não aparecia por trás da pintura com giz de cera. Faça o boneco em tamanho original de cada criança com suas característica para um melhor aprendizado. 


Bonecos pra trabalhar identidade com a turma.


DICA LEGAL
Que tal inovar? Faça os molde da criança, com a ajuda de todos. Recorte o molde e risque em TNT. Costure o boneco em casa ou cole com cola quente... Na hora de enchê-lo, peça ajuda para as crianças (encha com sacolinhas plásticas ou jornais velhos, peça com antecedência para a turma). Peça para as mães emprestarem (cada semana uma criança) as roupas para o boneco. 



terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Por que a criança precisa de um livro ilustrado?

Especialistas explicam por que a ilustração é tão importante na narrativa e dão dicas de como escolher


     Ao transformar uma ideia em algo concreto, o livro ilustrado alimenta ainda mais a fantasia da criança

Pesquisa recente sobre ensino na França concluiu que os alunos de melhor desempenho não são aqueles que leram os clássicos. A informação causou alvoroço durante a palestra de Sophie van den Linden, crítica de literatura infantil de passagem por São Paulo em razão do lançamento de sua obra, "Para ler o livro ilustrado" (Cosac Naify), no ano passado. Alvoroço, porque ia de encontro a um dos dogmas mais bem fundamentados através dos tempos sobre leituras obrigatórias desde tenra idade. Foi quando Sophie apresentou a ideia que dá base ao seu trabalho: "O importante é permitir aos filhos o acesso aos mais variados estilos de leitura e o prazer de escolher o que desejam ler", disse a especialista francesa. E acalmou a plateia.

Especial Importância da Leitura 
Ler é um hábito poderoso que nos faz conhecer mundos e ideias. Descubra a importância da leitura para todas as idades!

O livro de Sophie van den Linden, aliás, é uma Bíblia sobre o livro ilustrado - e causa, ele próprio, assombro ao destacar a riqueza e a singularidade da produção desse tipo de literatura ao redor do mundo. Desde o primeiro trabalho que associou texto e imagem para contar uma história (Rodolphe Töpffer, em litografia, 1835) ao editor (Hetzel) que se interessou de modo inédito em divulgar obras exclusivas para o leitor infantil (1860), muito já se inovou nesse universo literário. "Hoje, ler um livro ilustrado não significa ler texto e imagem, é isso e muito mais", salientou Sophie. "É apreciar o formato, o uso de um enquadramento, a relação entre a capa e as guardas e os seus conteúdos, a articulação da poesia do texto com a poesia do desenho...".

E por aí vai. A criança, que de boba não tem nada, dá atenção a tudo isso de modo espontâneo, ela que percebe o mundo ao redor a partir das imagens. "No dia a dia com as minhas filhas de 3 e 5 anos, eu tento ler uma história, mas não dá certo, elas querem de todo jeito acompanhar a narrativa com a ilustração que existe em cada página...", revela Júlia Schwartz, editora da linha infanto-juvenil da Companhia das Letras. À medida que o tempo passa, porém, os pequenos crescem e perdem essa comunicação direta com o mundo visual. "Em geral, somos estimulados a ler apenas o texto, a se concentrar nele... O livro ilustrado serve para desenvolver a nossa educação visual que é muito precária", opina Isabel Lopes Coelho, diretora editorial do núcleo infanto-juvenil da Cosac Naify. Mais: ao transformar a ideia, o conceito, em algo concreto, o livro ilustrado alimenta a fantasia, realçando o seu papel de leitura obrigatória desde a infância. Por uma simples razão: "A imaginação é um componente da inteligência e da criatividade", lembra Neide Barbosa Saisi, psicóloga e professora da Faculdade de Educação da PUC-SP.

Uma das qualidades do livro ilustrado (ou livro imagem) está, portanto, em treinar o olhar do leitor de modo a que ele compreenda todas as sutilezas artísticas do trabalho que tem em mãos. De uns seis anos para cá, inclusive, a produção desse tipo de obra é tão complexa que o seu criador deixou de ser reconhecido apenas como ilustrador, mas sim autor de uma obra completa (às vezes com texto, às vezes só com imagens) pelas principais editoras do País - trata-se de um nicho de mercado que não para de crescer, a propósito. "É um tempo de grande experimentação, de aproximação com as artes plásticas na sua produção", confirma Fernando Vilela, que, além de ilustrador, também é artista plástico e professor: ao lado de Odilon Moraes, outro nome de prestígio no cenário nacional do livro ilustrado, é responsável pelo curso "A imagem narrativa e a ilustração de livros", no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.

Ou seja: misturando técnicas de desenho com pintura e colagem e usando o computador para finalizar as imagens, Fernando produz um trabalho bem próximo da obra de arte. "O livro ilustrado é uma oportunidade de levar para casa uma arte sofisticada que estimula a educação do olhar, algo importante não apenas para a criança, mas também para os pais dela", afirma. Ter ou não texto, nesse tipo de livro, passa a ser um detalhe. 

Livro ilustrado não tem idade. "Ele é universal, atraindo públicos do infantil ao adulto", garante Júlia Schwartz. Ok, mas como saber que livro é adequado para a criança? Tão variada é a oferta que os pais perdem o foco, enchem as mãos de opções nas livrarias e voltam para casa, insatisfeitos com a escolha.

Aos 31 anos, Júlia Schwartz já tem experiência de sobra como editora da Cia. das Letrinhas e mãe (de duas meninas) para orientar papai e mamãe na hora de comprar um livro ilustrado. Conheça suas dicas:

Escolher bem a editora:
Procure na livraria a estante da sua editora preferida - existe quase sempre uma predileção pelos títulos já publicados por uma determinada editora, o que serve de garantia de qualidade também em relação ao livro imagem

Observar como o desenho atrai a criança:
Livro ilustrado chama a atenção pelo desenho, é ele que vai determinar a compra. Lembre-se: seu filho está sendo educado esteticamente, daí ser muito importante o desenho que vai apresentar para ele. Esse desenho precisa ser original, atraindo o interesse da criança desde o primeiro momento. É um desenho que experimenta e ousa, o que enriquece a compreensão infantil

Preferir ilustrações artesanais:
Quanto mais o desenho revelar que foi produzido de modo artesanal melhor! A boa ilustração é aquela que serve de impressão digital do seu criador

Tomar cuidado com os livros-brinquedo:
Tenha cuidado com o chamado livro "pop-up", o livro-brinquedo. Ele acaba se tornando um jogo atraente, deixando a história para segundo plano. Acredito que não é preciso enfeitar as histórias para torná-las atraentes ao público infantil

Buscar temas do interesse da criança:
Prefira temas que são do interesse do seu filho - ele gosta de dinossauros, por exemplo? Procure livros com esse tipo de ilustração, há muita oferta na área. E assim por diante

Utilizar a leitura como momento de integração:
Livro ilustrado serve de pretexto para papai e mamãe participarem da descoberta desse universo ao lado dos seus filhos, momento de união, um ritual de leitura que não deve ser desprezado

"Garimpar" bons preços:
O livro ilustrado tem preço médio de R$ 30. Ainda é caro, infelizmente, porque a tiragem é pequena. Mas os pais não devem se assustar com esses valores, há sempre saldos nas livrarias - a recomendação é garimpar. Até porque as editoras andam preocupadas em lançar boas histórias em versões econômicas - sem capa dura, por exemplo. Fique de olho

Pesquisar o conteúdo do livro na Internet:
Antes de ir à livraria faça uma pesquisa no site da editora de sua confiança. Hoje é possível folhear as primeiras cinco páginas, sentindo de antemão a qualidade do livro que pretende adquirir para a criança


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

7 conquistas das crianças que os pais merecem comemorar

A primeira palavra, os primeiros passos, o primeiro dia na escola... Cada um desses eventos fica guardado para sempre na memória e representa grandes progressos no desenvolvimento do seu filho. No entanto, há outras pequenas vitórias ao longo do processo que acabam passando batidas, mas que também significam grandes avanços e fazem parte da preparação para o que virá depois: a escola, o trabalho, a independência. Selecionamos algumas delas:
Dormir a noite toda Confesse: assim que o seu filho nasceu você achou que nunca mais ia conseguir ter uma noite inteira de sono. E quando você menos espera... Tchã-ran: ele dorme oito horas seguidas pela primeira vez! É claro que essa conquista pode acontecer mais cedo ou mais tarde, de acordo com diversos fatores. “Depende muito do ritmo de sono da casa, das características da criança, mas, geralmente, a partir de 2 ou 3 meses de vida, já existe essa possibilidade”, explica o pediatra Tiago Gara, do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, São Paulo.
Assoar o nariz  Pode parecer besteira, mas quando o bebê ainda não consegue eliminar as secreções sozinho isso aflige os pais. Muitos recorrem a aspiradores nasais, então o filho chora, você insiste, ele se mexe, e, mesmo sem querer, esse processo para ajudá-lo a respirar melhor pode até machucá-lo. Difícil. Em torno dos 3 anos, a criança já será capaz de assoar o nariz sozinha, pondo com força o ar para fora.  Você pode dar uma forcinha deixando papéis higiênicos e lenços sempre perto e lembrando seu filho de lavar as mãos depois.
Engolir comprimidos e cápsulas Se para muitos adultos ainda é difícil sentir o remédio descendo duro pela garganta, imagine para as crianças! Tudo bem que a maior parte dos medicamentos infantis costuma ser prescrito em sua forma líquida, mas, em alguns casos, como com alguns antibióticos, cápsulas e comprimidos são inevitáveis. A melhor maneira de ajudar seu filho nesse caso é deixar tudo às claras. “Tudo o que for bem explicado para a criança funciona. Deixe claro que ela vai sentir um incômodo, mas reforce que é preciso tomar a medicação”, aconselha a psicóloga Andréia  Calçada, especialista em psicopedagogia, do Rio de Janeiro. Não há uma idade certa para seu filho conseguir realizar essa proeza por conta!
Se vestir sem ajuda Estica o braço, passa a cabeça no buraco, enfia o pé pela calça. Para conseguir pôr e tirar as próprias roupas, a criança precisa ter o mínimo de consciência corporal.  É também um ótimo exercício para desenvolver a coordenação motora. Quanto à escolha das roupas, é legal que os pais continuem estabelecendo alguns limites. “É importante dar opções, ajudando a criança a desenvolver as escolhas”, explica Andréia. Isso evita que o seu filho queira sempre sair com a mesma roupa ou fantasia. Em torno de 2 anos, a criança já consegue vestir peças simples sozinha e, com 5 ou 6 anos, já dá conta de botões, zíperes e outros fechos complexos.
Ir ao banheiro sozinho “Manhêeeeee, vem me limpar!”. Quem nunca sentiu uma pontinha de tristeza ao ouvir esse chamado que atire o primeiro rolo de papel higiênico. A criança começa a controlar primeiro o xixi, entre 1 ano e meio e 2 anos, e só depois dá conta das fezes. “É preciso desenvolver algumas habilidades e controles de esfíncteres”, explica Tiago. As fraldas costumam ser abandonadas entre 2 e 3 anos de idade, mas, até a criança aprender a usar o banheiro 100% sozinha, é um longo processo, que só vai terminar por volta dos 5 ou 6 anos.  No começo, é preciso deixar a criança tentar se limpar sozinha e depois verificar se ela fez direitinho.
Guardar os próprios brinquedos Blocos de construção coloridos espalhados pelo chão, bonecas e bichinhos de pelúcia bem acomodados no sofá da sua sala, pecinhas de quebra-cabeça e brinquedos por todos os lados. Para que a sua casa não fique parecendo uma zona de guerra ao final de cada brincadeira, é importante acostumar seu filho a organizar a bagunça depois da diversão desde pequeno– por volta de 1 ano e meio, já dá para começar a “brincar de colocar tudo no lugar”. Quando ele conseguir arrumar tudo por conta própria é sinal não apenas de que ele já alcançou vários progressos com relação à coordenação motora – é capaz de segurar e manipular os objetos - mas que conquistou responsabilidade. “A criança adquire consciência que os brinquedos são seus e, portanto, cabe a ela cuidar deles. É uma boa forma de desenvolver a organização e a disciplina”, explica a psicóloga Andréia.
Amarrar o tênis Faz o lacinho com um cordão, passa o outro em volta, atravessa o buraco e puxa. Para você, dar nó no cadarço é tarefa das mais simples, mas, para o seu filho, exige um bom desenvolvimento da coordenação motora fina. É só por volta dos 4 anos que ele vai dar conta de fazer isso sozinho. Fica mais fácil se você ajudá-lo a praticar a partir de brincadeiras – vale a história da borboletinha, da orelha do coelho... O que ele gostar mais! No começo, pode ser mais fácil fazer dois laços e amarrar um ao outro.
Reportagem tirada do site:  http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Desenvolvimento/noticia/2014/11/7-conquistas-das-criancas-que-os-pais-merecem-comemorar.html